Série Britânica, de quatro temporadas, feita entre 2000 e 2004. Teve depois um remake Americano.


Para quem gosta de humor inteligente, com mensagens comuns a qualquer indivíduo, esta é a série de eleição. Se nunca viu, está na altura de ver. Quando emprego o adjectivo "inteligente", não é à toa. Coupling (Couple = casal + sufixo ing, atribuí acção) é daquelas comédias britânicas escritas e pensadas ao segundo.


O tema central das conversas e relaccionamentos de seis amigos não podia ser outro: sexo. Mas o assunto não é abordado de maneiras reconhecíveis. É inovador, nunca vulgar e no entanto, não deixa nenhum tabu de lado.


Personagens:

Susan Walker:
Segura de si. Dominadora, bem sucedida, experiente. Jà namorou com a população inteira masculina da Austrália. Está preparada para encontar "o tal" e assentar.




Patrick Maitland:
Tem-nas todas. As mulheres, quer dizer. Gosta de todas por uma noite. Não é abastado em inteligência mas o tamanho de uma parte da sua anatomia dá-lhe o sucesso necessário com o sexo oposto. Nunca falhou. É o ídolo de todos os amigos.



Steven Taylor:
O atrapalhado. Bem intencionado mas um tanto bobo, acaba por meter-se em situações enrascadas.




Jeff Murdock:
Outro trapalhão, mas com teorias existênciais por demais engraçadas. Não só pela incrível racionalização, mas porque acabam por ter algum sentido, mesmo descabidas como parecem.




Jane Christie:
Insana, é uma palavra. Egocêntrica, a segunda para a descrever. Aparentemente normal, mostra-se muitas vezes fútil. É capaz de ser a versão feminina de Patrick.




Oliver Morris:
Entra na história na 3ª temporada e segura o rojão. É um tanto atrapalhado com as mulheres.




Sally Harper:
Tem pavor de envelhecer e é insegura quanto à sua aparência e com os homens.
Diz que só sorri aos homens solteiros, para poupar a elasticidade.



Todas estas personagens acabam se envolvendo umas com as outras. No início Susan é a namorada de Patrick, mas passa a ser de Steven, que por sua vez, é o namorado de Jane, que por sua vez nunca andou com Patrick, com quem Sally, por uma razão específica, quer namorar. Parece uma salada russa complicada de seguir, mas não é. A simplicidade com que o autor Steven Moffat entrega ao público coisas complexas, é um dos trunfos da qualidade da série.
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Quem viu também a versão Americana, sabe que a original é a melhor. No entanto, uma excepçãozinha para uma cena do primeiro episódio. A cena mais importante: a revelação do seio. Na versão Americana, a actriz em causa interpreta com maior naturalidade toda a questão, enquanto que na britância, Sarah Alexander não é verosímel.





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publicado por TV Mania às 03:39